O primeiro passo é entender a necessidade; a tecnologia vem depois.

O foco principal de André Brites é consolidar a posição da Connectis como um parceiro tecnológico estratégico no mercado brasileiro. "A Connectis, como empresa global, vem ganhando espaço no mercado local e latino-americano há algum tempo. Sua principal força para avançar nesse posicionamento tem sido colocar o cliente no centro. Em outras palavras, o que buscamos primeiro é entender o problema e a demanda do cliente, seu contexto, objetivos de negócios e necessidades. Somente depois disso, combinamos a tecnologia disponível com essa necessidade. A tecnologia vem no final do processo", diz Brites

Um dos principais pontos fortes da empresa é seu caráter global, de acordo com Andre. "Temos uma estrutura global, o que nos permite trocar experiências com outros países e ver quais são as melhores práticas em diferentes partes do mundo." Ele também destaca a qualidade e o comprometimento do serviço, que se reflete na fidelidade dos clientes. "No Brasil, 100% dos nossos clientes renovam seus contratos, e acredito que isso demonstra um serviço diferenciado e soluções inovadoras. Especificamente, de acordo com o que dizem nossos clientes, o que nos diferencia em termos de produtos são as soluções baseadas em Inteligência Artificial e automação de processos."

A Connectis está atualmente focada em três áreas de serviços, explica Brites. De um lado, estão os relacionados ao atendimento ao cliente, como Digital Workplace, automação e inteligência no autoatendimento e resolução de problemas com base em Inteligência Artificial. Por outro lado, há o pacote conhecido como Business Application, "que inclui o desenvolvimento de aplicativos personalizados para os clientes, representando o maior desafio de consultoria, pois envolve encontrar uma solução sob medida para os pontos de dor e o DNA do cliente, além da tecnologia. E, em outro aspecto, temos as ferramentas No-Code e Low-Code, aplicativos que, com desenvolvimento mínimo, nos permitem resolver problemas de negócios, desde pequenas questões até grandes projetos. Para isso, treinamos nossos clientes para que eles mesmos possam gerenciar, modificar e adaptar esses aplicativos, usando a plataforma de nosso parceiro global, a WEM, ou outras plataformas, como a OutSystems e a Microsoft."

Ferramentas No-Code e Low-Code têm grande aderência no mercado brasileiro

Esses aplicativos, que são mais fáceis, mais ágeis e menos dispendiosos de desenvolver, são os que mais atraem o mercado brasileiro, de acordo com Brites. "Acho que eles têm grande aderência ao mercado porque você consegue resolver problemas mais rapidamente e não tem um custo econômico tão alto. Por isso, acredito que essas soluções vêm suprir a necessidade de inovar e digitalizar em setores menos maduros", explica.

Antes de ingressar na Connectis há 4 meses, Andre foi sócio da KPMG, o que lhe permite comparar a maturidade de diferentes mercados. "O Brasil tem setores muito inovadores e altamente desenvolvidos na digitalização, como o bancário e o de seguros. Há outros que estão em processo, quando comparados aos Estados Unidos, Austrália ou Europa. Estou me referindo aos setores de saúde e varejo, por exemplo.

Sua carreira começou muito cedo, aos 15 anos de idade, e ele trabalhou em vários setores e especializações. Sua experiência inclui empresas como Pepsico, ArcelorMittal, Michael Page, OdontoPrev e consultorias como EloPar e ServiceNow.

Na Connectis, ele estabeleceu um novo grande desafio: "Minha aposta é que vamos consolidar a posição da Connectis no Brasil e garantir que, quando as empresas pensarem em serviços tecnológicos, elas pensem em nós primeiro".