Localização: Latam
Data: 20 de janeiro de 2023

Felipe Parra
Gerente de Marketing
A Cibersegurança vem ganhando terreno entre as preocupações e iniciativas de vários governos, organizações e indivíduos. Melhorar as habilidades de liderança em questões de cibersegurança e trazer conversas sobre esses riscos ao nível da diretoria é crucial para o avanço da resiliência cibernética.

A pandemia de Covid tem sido um dos fatores que aceleraram os processos de digitalização e, junto com ela, os ciberataques aumentaram. Em 2020, os ataques de malware e de ransomware aumentaram em 358% e 435%, respectivamente [1].
Tanto que o relatório 'Global Risks, 2023', do Fórum Econômico Mundial (WEF), coloca a cibersegurança no 8º lugar de ameaças para este ano. E se nos concentrarmos nas percepções da empresa, a ciber-segurança sobe para a posição 4 dos riscos atuais.
O relatório se baseia, por um lado, na Pesquisa de Riscos Globais realizada entre 1.200 especialistas da academia, empresas, governo, comunidade internacional e sociedade civil; e, por outro, na Pesquisa de Opinião Executiva aplicada a 12.000 líderes empresariais em 121 países.
Neste contexto, uma das recomendações mais valiosas está relacionada com a importância de identificar e antecipar os riscos. Uma auditoria e mapeamento de ameaças são cruciais para tomar as decisões estratégicas corretas, estabelecer roteiros e adotar medidas de resiliência. Da mesma forma, o relatório do WEF recomenda que os líderes empresariais não se concentrem exclusivamente nas ameaças do presente, minimizando, assim, a evolução dos riscos ao longo do tempo. Especificamente, sugere-se que eles "devem abraçar a complexidade e adotar uma visão dupla que equilibre mais efetivamente a atual gestão de crises com uma perspectiva de longo prazo".
Delfim Ferreira, Latam Security Manager da Connectis, assegura que a chave é adotar uma abordagem abrangente da segurança cibernética. "A segurança cibernética deve ser integrada no tecido da organização, desde seus gerentes até todos os seus colaboradores, e desde a infra-estrutura até as aplicações e o projeto do local de trabalho". Conhecer os riscos da organização e ter a participação de todos é essencial."
E como está a região em cybersecurity?
A International Telecommunication Union (ITU), a agência especializada das Nações Unidas para tecnologias de informação e comunicação, desenvolve o Índice Global de Segurança Cibernética. É um indicador do desenvolvimento de países em diferentes áreas para enfrentar adequadamente as ameaças nesta área, considerando aspectos legais, técnicos, organizacionais, de desenvolvimento de capacidade e cooperação.
Nas Américas, o Brasil se destaca na terceira posição (atrás apenas dos EUA e Canadá, e número 18 globalmente), o Chile está na sétima posição e a Argentina na décima terceira posição. Para o Chile, a ITU recomenda melhorar as capacidades técnicas enquanto a Argentina tem uma oportunidade de aumentar a consciência da importância da segurança.
A interconexão e a convergência das ferramentas digitais continuarão a aumentar. Portanto, a confiança digital é a chave para a inovação e o bem-estar.
Se você estiver considerando auditar os riscos de segurança cibernética de sua organização ou se estiver pensando em desenvolver uma política de segurança cibernética, você pode entrar em contato conosco.
Temos uma equipe de segurança especializada para projetar, construir e gerenciar uma infra-estrutura de segurança que minimize a exposição e proteja o negócio.
[1] https://www3.weforum.org/docs/WEF_The_Global_Risks_Report_2022.pdf
Fontes:
https://www.itu.int/epublications/publication/D-STR-GCI.01-2021-HTM-E