Localização: Latam
Data: 8 de agosto de 2023

Felipe Parra
Gerente de Marketing
O conceito de ferramentas baseadas em no-code está em alta na área de TI e para falar sobre isso, convidamos nossa Diretora Comercial da Connectis Argentina, Rosana Canone. A executiva está na empresa há 23 anos e está envolvida diariamente no relacionamento com os clientes.

A dependência das empresas em relação às plataformas tecnológicas e suas soluções está aumentando a cada dia. Automatizar e centralizar o controle de gestão em ferramentas tornou-se um caminho sem retorno e uma necessidade.
Qual é o principal desafio nesta jornada?
As ferramentas no-code não envolvem código de programação, pois foram desenvolvidas para que o usuário possa utilizá-las com ações simples.
Para as empresas, essas ferramentas oferecem sistemas de fácil utilização, que possibilitam avançar digitalmente. Os recursos são facilmente personalizáveis, o que economiza tempo e reduz custos. Além disso, as ferramentas sem código aumentam a produtividade e melhoram os resultados.
O conceito de ferramentas sem código está em alta no espaço de TI. De acordo com um relatório da IDC, prevê-se que as vendas de plataformas sem código crescerão a uma taxa anual de 13,9%, enquanto as plataformas de baixo código aumentarão 14,1% até 2026.
No dia a dia, percebemos uma maior adesão às ferramentas em nosso negócio devido à agilidade com que os aplicativos foram criados. As empresas também devem priorizar o uso de plataformas para criar programas realmente necessários, evitando o excesso de iniciativas que acabam prejudicando o negócio.
Quais são as etapas que devem ser consideradas?
Podemos citar várias etapas que devem ser consideradas ao adotar o No-code; entretanto, posso destacar como principais aquelas empresas que buscam escalabilidade e utilizam uma ferramenta que não se adapta ao crescimento constante da organização. À medida que a empresa cresce, a ferramenta se torna obsoleta, exigindo substituição e migração de dados para outro sistema. Esse é o tipo de problema que nenhuma empresa quer enfrentar. No entanto, com as ferramentas No-code, isso não acontece devido à integração com outras soluções e sistemas diferentes.
Essas conexões ajudam a expandir a funcionalidade de todos os aplicativos utilizados na empresa, favorecendo, assim, uma escalabilidade elevada nos processos. Além disso, é essencial relacionar os objetivos, a escolha da plataforma, as melhores práticas e outros requisitos.
Quais aplicações No-code podem ser mais assertivas para as empresas?
As plataformas sem código podem ser usadas em vários tipos; Automação de processos, solução web, gerenciamento de dados e integração de sistemas: também é possível usar codeless para integrar sistemas com aplicativos modernos e assim eliminar a necessidade de entrada manual de dados e aprimorando a precisão das informações.
Por fim, qual a sua visão sobre a maturidade das empresas na adoção de soluções baseadas em No-code?
Desenvolver sem código já é mais uma tendência entre as empresas que precisam de aplicações customizadas rapidamente, afinal requisitos como redução de custos, flexibilidade e treinamento proporcionam soluções muito mais rápidas e fora da caixa. Empresas como a Connectis têm o potencial de revolucionar a forma como as organizações encaram o desenvolvimento de software.
